Definidos os estilos para o Concurso Nacional de Cerveja Artesanal de 2013, realizado pelas Acervas. Esta edição acontecerá no Paraná e será organizado pela associação local. Confira a lista e algumas dicas sobre estes estilos tendo como base o BJCP:
10B American Amber Ale
Este estilo pede uma generosa carga de maltes especiais,
principalmente os caramelados. A impressão geral é de uma American Pale
Ale com mais corpo e mais riquesa de maltes. Os lúpulos americanos, com
destaque para os mais cítricos, devem aparecer no aroma e sabor. É
recomendado o dry hopping ou técnicas de late hopping. Mas, atente, ela
não precisa ser tão lupulada quanto uma American Pale Ale. O aroma do
lúpulo deve combinar com o o do malte.
OG 1045 – 1060
FG 1010 – 1015
IBU 24 – 40
SRM 10 – 17
ABV 4.5 – 6.2%
12B Robust Porter
Trata-se de uma versão mais forte, lupulada e/ou tostada que a
Brown Porter. Ela pode conter diversos tipos de maltes e grãos, com
destaque para os escuros. Assim, ao formular a receita é importante ter
um mente gerar um tostado acentuado e uma certa complexidade de maltes.
Os lúpulos podem aparecer tanto no amargor quanto aroma e sabor, e eles
podem ter origem inglesa ou americana. Em versões mais modernas há o uso
do dry hopping. Em termos de fermentos, podemos usar tanto versões dos
EUA, mais limpas, quando as britânicas, que costumar ter um toque mais
frutado.
OG 1048 – 1065
FG 1012 – 1016
IBU 25 – 50
SRM 22 – 35
ABV 4.8 – 6.5%
16C Saison
Era a cerveja dos camponeses da região da Valônia, na Bélgica. Tem
por característica serem bastante secas e refrescantes (prestem bastante
atenção na FG padrão). O malte pilsen usualmente ocupa quase toda a
receita, devendo se ter cuidado com o uso de maltes caramelados, se
quiser usar. Trigo também é um grão muito comum nestas receitas. Para um
final ainda mais seco, pode se utilizar carboidratos mais fermentáveis,
como açúcar ou mel. Em termos de lúpulo, este talvez seja o estilo
belga em que mais se pode pesar a mão. O amargor e o aroma podem ser
mais evidentes, e recomenda-se o uso de lúpulos nobres. Além dos insumos
básicos, é muito comum no estilo o uso de ervas. Outra característica
que o estilo pode apresentar é a acidez, seja através de gypsum, de
malte acidificado, de brassagem ácida ou até o uso de lactobacillus. É
fundamental usar o fermento próprio do estilo. Outro detalhe importante
das saisons é a alta carbonatação, gerando uma certa efervescência.
OG 1048 – 1065
FG 1002 – 1012
IBU 20 – 35
SRM 5 – 14
ABV 5 – 7%
3A Vienna Lager
Única lager das escolhidas, este estilo alemão destaca o malte. O
uso do malte vienna proporciona uma complexidade a mais do que o pilsen.
Uma cota de malte caramelo também pode aparecer na receita, e até mesmo
maltes tostados em pequenas quantidades, mas sem proporcionar aromas e
sabores tostados e caramelados aparentes.Lúpulos continentais devem ser
os escolhidos, aparecendo muito pouco no aroma.
OG 1046 – 1052
FG 1010 – 1014
IBU 18 – 30
SRM 10 – 16
ABV 4.5 – 5.5%
Estilo Livre
Neste estilo vale a criatividade do cervejeiro. Não há parâmetros,
apenas a necessidade de fazer algo inédito, como usar insumos inusitados
ou misturar estilos existentes. Se você pretende participar nesta
categoria, ouse!
Informações adicionais
Regulamento: até final de Fevereiro/2013 será divulgado
Envio de garrafas: Inicio do recebimento: 01/05/2013
Último dia para recebimento: 24/05/2013
Tipos de garrafas brasileiras de vidro âmbar:
- Caçula 600 ml
- Caçulinha 310 ml
- Padrão Cerveja (AMBEV) 600 ml
- Padrão Cerveja Litrão 1000 ml
- Long Neck rosca apenas
Texto extraido do blog: Hominilupulo.com.br
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