Há diversas forma de se combinar elementos e produzir algo. Pensem
em uma receita de batata. Cada lugar prepara da sua maneira, e todas
tem suas peculiaridades. Porém, não deixam de ser batata, seja frita,
assada, em purê, ou qualquer variação. O mesmo acontece com a cerveja.
Utilizando como base malte de cevada, lúpulo, água e fermento, e mais
alguns adjuntos, como trigo, aveia, centeio, açúcar, frutas e
especiarias tem-se hoje catalogados mais de 2 mil estilos e subestilos
de cervejas. Resumindo, um estilo nada mais é do que padrão de combinar
estes elementos.
Como no exemplo da batata, a frita seria um estilo, a assada outro e por aí vai. Todas são batata, mas cada uma tem alguns elementos do preparo que são diferenciados entre si.
Para entender isto, é importante quebrar mais um paradigma ensinado pelas propagandas de massa. Esqueça a marca, ela nada indica. Cada cerveja tem um estilo, e eles são semelhantes entre si (estilos, não marcas). Em linhas gerais, quando pegamos uma cerveja de massa, temos um estilo: american light lager. Logo, a Bohemia Clara se parece mais com a Itaipava do que a Bohemia Confraria, por exemplo. Se você pega uma cerveja mundialmente famosa como a Guinness, ela tem outro estilo: dry stout. Sim, isto parece muito fácil, mas não é tão assim. Quando falamos de uma marca igualmente famosa, como a Paulaner, é preciso ter cuidado. Não há uma informação completa ao se falar: “hoje tomei uma Paulaner e estava muito boa”. Porém, é muito comum ouvir isso. Essa cervejaria alemã tem diversos estilos dentro da mesma marca, como Weizen, München, Oktoberfest, e cada um tem sua característica. A pessoa pode gostar de uma cerveja provada, mas isso não quer dizer que só porque são da mesma marca vá gostar de todas. Sempre haverá estilos preferidos, acontecendo muitas vezes de determinadas cervejas serem consideradas muito melhores que outras da mesma empresa, com o mesmo nome, apenas com outro estilo.
Basicamente, há 3 tipos de cerveja, que vão de acordo com sua fermentação. As de alta fermentação são as ales, as de baixa as lager e as que tem fermentação espontânea são as cervejas lambic.
Ale: por serem fermentadas em temperaturas mais altas, elas são mais frutadas e complexas que as lagers. Deixada de lado após o domínio das lagers claras, as cervejas ale voltaram com tudo nas cervejarias artesanais, em receitas que remontam antigas produções. A maioria das receitas são originárias da Inglaterra e Bélgica, e possuem, na média, uma graduação alcoólica mais elevada. Os principais estilos são: Pale Ale, India Pale Ale, Stout, Porter, Ales belgas (blonde, dark, dubbel, tripel e quadruppel) e as weizens (cervejas de trigo).
Lager: este fermento só foi descoberto mais tarde, na Europa, e se propagaram por todo o mundo através de sua estrela principal, as cervejas Pilsen. A fermentação em baixas temperaturas proporciona cervejas com sabores e aromas mais redondos e bem acabados, porém mais simples. É interessante notar que as cervejas de massa hoje produzidas no Brasil não são enquadradas no estilo Pilsen, que é originário da República Tcheca e não permite a adição de milho ou arroz, além de ter um amargor pronunciado. O estilos de lages mais conhecidos são: Pilsen, American Lager, American Light Lager, Dunkel e Schwarzbier.
Lambic: ela é considerada uma terceira categoria de cerveja por seu tipo de fermentação ser espontânea, ou seja, não há adição de levedura no mosto. As leveduras selvagens, que estão no ar, não as responsáveis pela fermentação deste tipo de cerveja. Elas são pruduzidas numa pequena região próxima a Bruxelas, na Bélgica, sendo, portanto, raras e caras. Seu paladar é bastante peculiar, gerando muitas vezes sabores azedos, e até salgados, passandp por diversos frutados.
Fonte: Homini Lupulo
Como no exemplo da batata, a frita seria um estilo, a assada outro e por aí vai. Todas são batata, mas cada uma tem alguns elementos do preparo que são diferenciados entre si.
Para entender isto, é importante quebrar mais um paradigma ensinado pelas propagandas de massa. Esqueça a marca, ela nada indica. Cada cerveja tem um estilo, e eles são semelhantes entre si (estilos, não marcas). Em linhas gerais, quando pegamos uma cerveja de massa, temos um estilo: american light lager. Logo, a Bohemia Clara se parece mais com a Itaipava do que a Bohemia Confraria, por exemplo. Se você pega uma cerveja mundialmente famosa como a Guinness, ela tem outro estilo: dry stout. Sim, isto parece muito fácil, mas não é tão assim. Quando falamos de uma marca igualmente famosa, como a Paulaner, é preciso ter cuidado. Não há uma informação completa ao se falar: “hoje tomei uma Paulaner e estava muito boa”. Porém, é muito comum ouvir isso. Essa cervejaria alemã tem diversos estilos dentro da mesma marca, como Weizen, München, Oktoberfest, e cada um tem sua característica. A pessoa pode gostar de uma cerveja provada, mas isso não quer dizer que só porque são da mesma marca vá gostar de todas. Sempre haverá estilos preferidos, acontecendo muitas vezes de determinadas cervejas serem consideradas muito melhores que outras da mesma empresa, com o mesmo nome, apenas com outro estilo.
Basicamente, há 3 tipos de cerveja, que vão de acordo com sua fermentação. As de alta fermentação são as ales, as de baixa as lager e as que tem fermentação espontânea são as cervejas lambic.
Ale: por serem fermentadas em temperaturas mais altas, elas são mais frutadas e complexas que as lagers. Deixada de lado após o domínio das lagers claras, as cervejas ale voltaram com tudo nas cervejarias artesanais, em receitas que remontam antigas produções. A maioria das receitas são originárias da Inglaterra e Bélgica, e possuem, na média, uma graduação alcoólica mais elevada. Os principais estilos são: Pale Ale, India Pale Ale, Stout, Porter, Ales belgas (blonde, dark, dubbel, tripel e quadruppel) e as weizens (cervejas de trigo).
Lager: este fermento só foi descoberto mais tarde, na Europa, e se propagaram por todo o mundo através de sua estrela principal, as cervejas Pilsen. A fermentação em baixas temperaturas proporciona cervejas com sabores e aromas mais redondos e bem acabados, porém mais simples. É interessante notar que as cervejas de massa hoje produzidas no Brasil não são enquadradas no estilo Pilsen, que é originário da República Tcheca e não permite a adição de milho ou arroz, além de ter um amargor pronunciado. O estilos de lages mais conhecidos são: Pilsen, American Lager, American Light Lager, Dunkel e Schwarzbier.
Lambic: ela é considerada uma terceira categoria de cerveja por seu tipo de fermentação ser espontânea, ou seja, não há adição de levedura no mosto. As leveduras selvagens, que estão no ar, não as responsáveis pela fermentação deste tipo de cerveja. Elas são pruduzidas numa pequena região próxima a Bruxelas, na Bélgica, sendo, portanto, raras e caras. Seu paladar é bastante peculiar, gerando muitas vezes sabores azedos, e até salgados, passandp por diversos frutados.
Fonte: Homini Lupulo
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