Essa vai ser uma postagem resumindo todo o processo de produção de uma
cerveja caseira. Vale ressaltar que existem diversos métodos utilizados
pelo cervejeiro caseiro dependendo da receita que pretende produzir e do
equipamento que tem a sua disposição.
A moagem é a etapa em que, conforme a receita escolhida, separamos os grãos pensando-os em um balança para que em seguida sejam “quebrados” com a ajuda de um moinho (de disco ou de rolos).
A brassagem é a etapa em que convertemos o amido dos grãos em açúcar para que possam ser posteriormente convertidos em açúcar e CO2 (fermentação).
3 – FILTRAGEM E LAVAGEM
A filtragem e a lavagem são as etapas em que, respectivamente, separamos o bagaço do mosto e o lavamos com água quente (~78°C) para extrairmos o máximo de açúcares do mesmo.
4 – FERVURA
A fervura é a etapa em que pegamos o mosto filtrado e o aquecemos a temperaturas altíssimas. Essa etapa possui diversas funções como esterilizar o mosto, remover substância indesejadas e isomerizar os alfa ácidos do lúpulo (sem isso não teríamos o amargor característico das cervejas).
5 – RESFRIAMENTO E AERAÇÃO
Após a fervura supostamente bastaria inocular o fermento para a fermentação começar. No entanto, como o mosto ainda está extremamente quente e dessas forma temos primeiro que baixar a temperatura do mesmo para, em seguida, aera-lo.
6 – FERMENTAÇÃO
Provavelmente a etapa mais importante já que muito suscetível a contaminações ou problemas que podem alterar drasticamente a qualidade de sua cerveja.
7 – MATURAÇÃO
É a etapa em que a sua cerveja terá seus sabores e aromas consolidados e é exatamente por isso que é uma etapa importante apesar de não ser imprescindível afinal, se vc engarrafar sua cerveja logo após a fermentação provavelmente terá um resultado aceitável mas não chegaria nem perto do resultado que a mesma cerveja teria se devidamente maturada.
8 – PRIMING
O priming nada mais é que uma última adição de açúcar na cerveja para que a mesma seja refermentada na garrafa (de forma que gere sua espuma).
É
por isso que essa postagem é apenas um resumo sem grandes pormenores.
Bem, vamos ao conteúdo.
A moagem é a etapa em que, conforme a receita escolhida, separamos os grãos pensando-os em um balança para que em seguida sejam “quebrados” com a ajuda de um moinho (de disco ou de rolos).
Dessa
forma expomos o amido que será convertido em açúcar (brassagem), e
mantemos a casca o mais intacta possível para auxiliar na filtragem.
Equipamentos utilizados:
- Uma balança de precisão
- Um moinho de disco ou de rolos
- Uma furadeira para “automatizar” a moagem(opcional)
2 – BRASSAGEM
A brassagem é a etapa em que convertemos o amido dos grãos em açúcar para que possam ser posteriormente convertidos em açúcar e CO2 (fermentação).
Existem diversos métodos mas o que utilizamos (e aconselhamos) é a brassagem com múltiplas rampas de temperatura.
Por
esse método aquecemos o mosto fazendo uma espécie de cozimento em
determinadas faixas (rampas) de temperatura, cada qual com sua
respectiva função.
Equipamentos utilizados:
- Um fogão ou fogareiro
- Um panelão
- Um termômetro culinário
- Uma colher para agitar o mosto
- Métodos de controle do PH como o 5.2 Ph Stabilizer (opcional)
3 – FILTRAGEM E LAVAGEM
A filtragem e a lavagem são as etapas em que, respectivamente, separamos o bagaço do mosto e o lavamos com água quente (~78°C) para extrairmos o máximo de açúcares do mesmo.
Um
das partes mais confusas do processo já que existem diversos
equipamentos utilizados para filtrar o mosto e pelo menos 2 métodos,
“batch sparge” e “fly sparge” (que é o que uso e aconselho), para fazer a
sua lavagem.
Equipamentos utilizados:
- Um fundo falso ou uma bazooka
- Uma segunda panela para esquentar a água da lavagem
- Uma jarra e uma escumadeira
- Termômetro culinário
- Grain bag para uma filtragem mais fina (opcional)
- Uma terceira panela (se usar fundo falso) para agilizar o aquecimento da água (opcional)
4 – FERVURA
A fervura é a etapa em que pegamos o mosto filtrado e o aquecemos a temperaturas altíssimas. Essa etapa possui diversas funções como esterilizar o mosto, remover substância indesejadas e isomerizar os alfa ácidos do lúpulo (sem isso não teríamos o amargor característico das cervejas).
Antes
e após a fervura costumamos medir a densidade do mosto para ter uma
idéia das características que sua cerveja vai adquirir ao término do
processo.
Equipamentos utilizados:
- Um fogão ou fogareiro
- Um panelão
- Uma balança de precisão
-
Um densímetro e uma proveta de 250ml (opcional mas altamente
recomendável para calcular a quantidade de álcool e controlar a sua
fermentação posteriormente)
- Um “filtro” de lúpulo – Hop Stopper/filter (opcional)
5 – RESFRIAMENTO E AERAÇÃO
Após a fervura supostamente bastaria inocular o fermento para a fermentação começar. No entanto, como o mosto ainda está extremamente quente e dessas forma temos primeiro que baixar a temperatura do mesmo para, em seguida, aera-lo.
Com
um mosto na temperatura correta e rico em oxigênio as leveduras
encontram um ambiente extremamente propício para se reproduzir e
converter todo aquele açúcar em álcool e CO2.
Equipamentos utilizados:
- Um chiller de imersão ou;
- Um chiller de contra-fluxo ou;
- Um chiller de placas.
- Equipamento de aeração (opcional)
6 – FERMENTAÇÃO
Provavelmente a etapa mais importante já que muito suscetível a contaminações ou problemas que podem alterar drasticamente a qualidade de sua cerveja.
A
fermentação é a etapa em que o fermento, em condições ideais como um
ambiente livre de bactérias e em temperatura ideal, “come” o açúcar
produzido durante a brassagem gerando no processo álcool e CO2.
Equipamentos utilizados
- Um fermentador
- Um airlock (opcional mas recomendável)
7 – MATURAÇÃO
É a etapa em que a sua cerveja terá seus sabores e aromas consolidados e é exatamente por isso que é uma etapa importante apesar de não ser imprescindível afinal, se vc engarrafar sua cerveja logo após a fermentação provavelmente terá um resultado aceitável mas não chegaria nem perto do resultado que a mesma cerveja teria se devidamente maturada.
Equipamentos utilizados
- Um fermentador
- Um airlock (opcional mas recomendável)
8 – PRIMING
O priming nada mais é que uma última adição de açúcar na cerveja para que a mesma seja refermentada na garrafa (de forma que gere sua espuma).
Etapa
relativamente simples mas que devemos ter muita atenção pois existe o
risco de explosão de garrafas se calcularmos errado o priming.
Equipamentos utilizados
- Garrafas vazias e tampinhas, ambos devidamente sanitizadas/esterilizados.
- Uma balança de precisão
- Uma máquina de colocar tampinhas
- Um balde com torneira extratora (opcional mas recomendável).
Fonte: Henrik Boden
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